“Horas
de Tormenta” é mais conhecido por ser o filme que fez Paul Lukas
ganhar um Oscar de Melhor ator quando Humphrey Bogart também
concorria ao prêmio por sua interpretação de Rick Blaine em
Casablanca. Mas o filme merece ser conhecido por outros atributos. É
verdade que Paul Lukas interpreta o melhor personagem, deixando até
Bette Davis em segundo plano, e ele é também o mais inspirador –
e deveria ser nossa inspiração nos tempos sombrios que estamos
vivendo.
“Watch
on the Rhine” is best remembered for being the film that made Paul
Lukas win an Oscar over Humphrey Bogart’s portrayal of Rick Blaine
in Casablanca. But the movie deserves to be remembered for more than
this. It’s true that Paul Lukas is the greatest character onscreen,
overshadowing even Bette Davis, and he’s also the most
inspirational – and one that should be our inspiration in times as
somber as the ones we live in.
Em 1943, o Oscar foi todo sobre #TheResistance. Embora
o filme com mais indicações e prêmios tenha sido “A Canção de Bernadette”,
podemos ver o tema comum e combater o mal em “Horas de Tormenta”, “Casablanca”
e “Por quem os sinos dobram”, um filme que levou apenas a estatueta de Melhor
Atriz Coadjuvante. E os três ativistas lutando pelo prêmio de Melhor Ator eram
o ativista discreto Rick, de Bogart, o ativista sem medo Kurt, de Lukas, e o
ativista que punha a mão na massa Robert Jordan, de Gary Cooper.
In 1943, the Oscars were all about #TheResistance.
Although the film with the most nominations and wins was “The Song of
Bernadette”, we can sense a common theme of fighting evil in both “Watch on the
Rhine”, “Casablanca” and “For whom the bell tolls”, a film that ultimately got
the Best Supporting Actress award. As for the three activists battling for the
Best Actor statuette, we get the quiet activist on Bogart’s Rick, the outspoken
one in Lukas’ Kurt and the go-getter in Gary Cooper’s Robert Jordan.
Nós não estamos novamente neste momento
artisticamente, mas certamente precisamos resistir ao fascismo, assim como o
personagem de Paul Lukas, Kurt Muller, faz em “Horas de Tormenta”. Então aí vão
10 lições sobre ativismo por Paul Lukas (as falas retiradas diretamente do
filme estão em negrito):
We’re not again at this moment artistically, but we
certainly are in need of resisting against fascism, just like Paul Lukas’
character, Kurt Muller, does in “Watch on the Rhine”. So here we have 10 lessons
on activism by Paul Lukas (quotes taken directly from the film are in bold):
1- Nós seriamente precisamos de pessoas como ele: o
texto no início do filme elogia quem lutou contra o fascismo desde sua gênese, e
não apenas quando o mal chegou o poder. Seria você uma destas pessoas?
1- We seriously need people like him: The text at the beginning praises the people who have fought fascism since its genesis, and not
only when it rose to power. Are you one of those people?
2- “O mundo mudou, e algumas pessoas nele são
perigosas”: Sara (Bette Davis) se refere aos nazistas que chegaram ao poder
no começo dos anos 30 e estavam então em guerra contra os aliados, mas eu
aposto que você consegue citar ao menos três pessoas perigosas no mundo
atualmente.
2- “The world has changed, and some people in it
are dangerous”: Sara (Bette Davis) is talking about the Nazis that rose to
power in the early 1930s and were then at war against the Allies, but I bet you
can cite at least three dangerous people living in the world right now.
3- “Soa tão grande. E é tão pequeno. Eu sou um
anti-fascista”: Kurt não tem medo de contar à família de sua esposa qual é
sua profissão. Mais do que isso: ele não tem nem vergonha nem orgulho do que
faz. Ele odeia ser chamado de “um homem nobre” apenas porque ele luta contra o
fascismo. É apenas o trabalho dele.
3- “It sounds so big. And it is so small. I’m an
anti-fascist”: Kurt is not afraid to tell his in-laws what he does for a
living. More than that: he’s neither ashamed nor proud of what he does. He
hates being described as “a noble man” only because he fights fascism. It’s
only his job.
4- “Antes da tempestade
nazista… Eu descobri que apenas a esperança não é suficiente”: como podemos
ter esperança se não lutamos? Você vai depender
da luta dos outros? E, desculpem-me as pessoas religiosas, mas ações dizem mais
e fazem mais que simples orações.
4- “Before the Nazi storm… I find out that hope
by itself is not enough”: how can you have hope if you don’t fight? Will
you rely on the fight of others? And, I apologize to religious people, actions
speak louder and do more than simple prayers.
5- “Os homens que sabem por que eles lutam vão
lutar com mais afinco”: autoexplicativo. Informação é poderosa.
Informação gera raiva e medo, os combustíveis da mudança.
5- “Given men who know what they fight for, and
will fight hard”: self-explanatory. Information is powerful. Information
generates anger and fear, the fuels for change.
6- “A vontade de lutar não pode ser inserida em
um homem, mas quando ela já está lá...”: ela só é extinta com a morte.
6- “The willingness to fight cannot be put in a
man, but when it is there…”: it’s only extinguished with death.
7- “Você não sabe o que é estar com medo. Infelizmente,
acho que você vai ter de aprender”: uma mensagem para nossos tempos, quando
o fascismo está ganhando espaço novamente. É também uma mensagem para as
famílias dos ativistas mais apaixonados, que terão medo por seus entes
queridos, mas terão de aceitar o fato de que lutar é a missão deles.
7- “You don’t know what it is to be frightened.
Unfortunately, I think you’ll have to learn”: a message for our times, when
fascism is rising once again. It’s also a message for the families of the most
passionate activists, who will fear for their loved ones, but will have to
accept that fighting is their mission.
8- “Bem, é o que em geral acontece com os heróis,
infelizmente”: falando de seu amigo e ativista Max Freidank, que havia
acabado de ser capturado pelos nazistas e perdeu um braço na luta. Esta frase
de Kurt nos mostra uma verdade dura e amedrontadora, mas lembre-se: há muitos
ativistas, mas poucos heróis. Você pode lutar por uma causa, mas isso não
significa que você terá de se sacrificar por ela se este não for seu destino.
8- “Well, it’s what often happens to heroes,
unfortunately”: speaking of his friend and activist Max Freidank, who had
just been captured by Nazis after losing an arm. This quote by Kurt tells us a
harsh, chilling truth, but remember: there are many activists, but few heroes.
You can be a fighter for a cause, but it doesn’t mean you’ll have to sacrifice
yourself for it if this is not your destiny.
9- “Os únicos homens que fazem valer seu tempo na
Terra são aqueles que lutam por outros homens”: seja um deles. Esteja do
lado correto da história.
9- “The only men on Earth worth their time on
Earth were the men who would fight for other men”: be one of them. Be in
the right side of history.
10- “Eu devo tomar meu lugar. Não posso fazer
mais nada. Deus me ajude. Amém”: esta frase de Lutero é citada por Kurt e
deve ser seguida por todos os não-conformistas.
10- “I must make my stand. I can do nothing else.
God help me. Amen”: this quote by Luther is cited by Kurt and should be
followed by all non-conformists.
Além de tudo isso, Kurt e Sara nos lembram que
fascistas não são aliens: são pessoas como nós, feitas de carne e osso, não são
invencíveis e podem ser destruídas. (SPOILERS) Ironicamente, o
escritório do Código Hays queria que Kurt morresse no fim porque ele atirou em
um fascista, afinal, o personagem teria de pagar por seu crime! Isso em muito
se parece com o recente debate sobre “é certo socar um nazista”. Fico feliz em
dizer que Kurt terminou bem, então tudo bem para nós lutarmos contra os
nazistas como bem entendermos.
Besides all that, Kurt and Sara reminds us that
fascists are not aliens: they are human beings like us, made of flesh and bone,
not invincible, and can be destroyed. (SPOILERS) Ironically, the Hays
Office wanted Kurt to die in the end because he shot a fascist, after all, he
had to pay for his crime! This is very much like the recent “is it OK to punch
a Nazi” debate. I’m happy to inform that, for Kurt it ended up OK, so it’s OK
for us to fight Nazis any way we want.
A maioria dos filmes para a família, comédias
românticas e filmes com estrelas mirins são bastante previsíveis. À primeira
vista, “Agora e Sempre” (1934) parecia também bastante previsível. Mas aqueles
eram outros tempos, quando o código Hays havia acabado de ser aprovado e os
roteiristas não tinham dó de Shirley Temple (nunca esqueça que eles mataram a
mãe da personagem de Shirley, na véspera do Natal, em “Olhos Encantadores”,
também de 1934). E, puxa, que surpresas “Agora e Sempre” nos reserva!
Most family movies, romantic comedies and movies
featuring a child star are quite predictable. At first, “Now and Forever”
(1934) seemed quite predictable too. But those were other times, when the Code
had just been enforced and the screenwriters had no mercy with Shirley Temple
(never forget that they killed her screen mother on Christmas Eve in “Bright
Eyes”, also from 1934). And, man, what a wild and weird ride “Now and Forever”
is!
Jerome ‘Jerry’ Day é um aventureiro, e não é muito
honesto. Ele viaja ao redor do mundo de barco e de avião com sua querida Toni
(Carole Lombard), e depende de alguns esquemas para pagar a estadia dos dois em
hotéis de luxo. Logo depois de fingir que era um auditor financeiro em um hotel
para pagar sua própria conta, ele recebe uma carta de seu cunhado, que quer
discutir o futuro da filha de Jerry, uma garotinha cuja existência ele nunca
sequer havia mencionado a Toni.
Jerome ‘Jerry’ Day is an adventurer, and not an
honest one. He travels the world by boat and plane with his sweetheart Toni
(Carole Lombard), and uses some schemes to be able to pay their stays in fancy
hotels. Right after pretending he’s a financial auditor for a hotel in order to
pay his own bill, he receives a letter from his brother-in-law, who wants to
discuss the custody of Jerry’s daughter, a little girl who he hasn’t ever
bothered mentioning to Toni.
Jerry vai para Connecticut. Sua ideia inicial é “vender”
a filha: ele quer 75 mil dólares para deixá-la em definitivo sob a guarda do
seu cunhado. Mas tudo muda quando ele vê Penelope (Shirley Temple) e percebe
que ela não se diverte muito onde está. Jerry recusa o dinheiro e leva Penny
consigo para Paris, onde Toni o está esperando.
Jerry goes to Connecticut. His initial idea is to “sell”
his daughter: he wants 75,000 dollars to let her be stay forever with his
brother-in-law. But everything changes when he sees Penelope (Shirley Temple)
and realizes that she doesn’t have much fun with her guardian. Jerry refuses
the money and takes Penelope with him to Paris, where Toni is waiting.
No começo Penelope não se dá muito bem com Tony, e
em qualquer filme para família é de se esperar que, no fim, elas vão aprender a
se amar como se fossem mãe e filha. Bem, elas meio que aprendem, mas ainda há um
caminho tortuoso para Jerry, Toni e a pequena Penny.
At first Penelope doesn’t get well with Toni, and in
any family movie you might expect that, in the end, they will learn to love
each other as mother and daughter. Well, they kind of do it, but there is a
bumpy road ahead of Jerry, Toni and little Penny.
E aqui surge o problema: Jerry sempre esteve cercado
por vigaristas, e um deles o seguiu até Paris: Felix Evans (Guy Standing), que
não acredita que Jerry conseguirá se adaptar a um trabalho comum que paga 35
dólares por semana, especialmente quando chegar a mensalidade da escola de
Penny. É por isso que Felix aconselha Jerry a cometer um último crime, para
garantir a educação de Penny.
And here enters the trouble: Jerry was always
surrounded by crooks, and one of them followed him to Paris: Felix Evans (Guy
Standing), who doesn’t believe Jerry will be able to adapt to a regular job
that pays U$35 a week, especially when Penny’s boarding school is so expensive.
That’s why Felix advises Jerry to commit one last felony, for Penny’s sake.
O filme é mais sobre a relação de Jerry e Penny, e
sobre como ela muda a vida do pai – de um jeito estranho. Carole Lombard segura
vela, mas suas expressões faciais em cenas-chave são mais eloquentes que
palavras. Carle também está lindíssima, e veste roupas invejáveis.
The film is more about Jerry and Penny’s
relationship, and how she changes him – kind of. Carole Lombard is the third
wheel in this relationship, but her facial expressions in key scenes are way
more eloquent than words. Carole also looks gorgeous, and her clothes are to
die for.
“Agora e Sempre” não é um filme comum de Shirley
Temple porque não foi feito no estúdio em que ela mais trabalhou, a Fox, mas
sim na Paramount. Nos anos 30, Paramount era a casa de comédias sofisticadas
(de Lubitsch e Von Sternberg) e muita experimentação. A Fox emprestou Shirley
para a Paramount para fazer dois filmes, e este é o segundo no acordo. “Agora e
Sempre” é um melodrama, que o TCM Database chama de “clichê”.
“Now and Forever” is not a regular Shirley Temple
movie because it wasn’t made for her regular studio, Fox, but for Paramount. In
the 1930s, Paramount was the house of comedic sophistication (made by Lubitsch
and Von Sternberg) and a lot of experimentation. Fox loaned Shirley to
Paramount to make two pictures, and this is the second one in the deal. “Now
and Forever” is a melodrama, and one that the TCM Database calls “clichéd”.
“Agora e Sempre” deveria ter a mesma protagonista que
o outro filme feito por Shirley durante o empréstimo, “Dada em Penhor”. Mas Dorothy
Dell morreu tragicamente em um acidente de carro em junho de 1934. Ela tinha
apenas 19 anos. De acordo com uma lenda, Shirley apenas ficou sabendo da morte
de Dorothy logo antes de gravar uma cena na qual deveria chorar, e a tristeza
pela perda da amiga tornou o choro mais real e comovente.
“Now and Forever” was supposed to have the same
leading lady as the other film Shirley did during the loan, “Little Miss Marker”.
But Dorothy Dell tragically died in a car crash in June of 1934. She was only
19 years old. According to the legend, Shirley only heard the news about Dell’s
death right before filming a crying scene, which made her cry more poignant.
Dorothy Dell
“Agora e Sempre” é uma experiência interessante.
Você vai sorrir, talvez chorar, e com certeza vai ficar sem fôlego. É diferente
de qualquer outro filem que eu já vi. Pode parecer uma experiência sem um resultado
pré-definido, mas felizmente o resultado acaba sendo bem agradável.
“Now and Forever” is an interesting experience. You’ll
laugh, maybe cry, and definitely stay on the edge of your seat. It’s unlike any
other movie I’ve seen. It may look like an experiment without a planned
outcome, but it ends up being a pleasant one.
Jack Lemmon was his name, acting wonderfully was his
game. He shined in both drama and comedy. He is best remembered by his role in
“Some Like It Hot” (1959), but he also won two Oscars, four Golden Globes, two
Emmys, three BAFTAs and two Cannes prizes for Best Actor. He was born inside an
elevator, went to Harvard, served the Marine, was a self-taught pianist, was
Billy Wilder’s favorite and Walter Matthau’s best friend. SO. MUCH.
AWESOMENESS.
That’s why I had to jump on the bandwagon when my
friend Rich of Wide Screen World invited me, of all bloggers, to co-host a
blogathon in honor of Jack Lemmon.
To maximize the fun, we minimized the rules:
Choose a film, a topic, an anecdote. Duplicates are
allowed.
Get in touch with us via blog or Twitter (me,
@startspreading / Rich, @ratzo318)
Grab a banner if you like (we appreciate the
support)
Publish your post when the time comes and send us
the links!
There are certain things that are like an addiction.
Making lists is one of them. Who doesn’t love to make lists? That’s why, once
again, I did my list of 12 classics I’ll see for the first time in 2017. This
tradition was originated by some blogging friends, like Raquel and Laura, and
now there is an organized event called Blind Spot at The Matinee for the bloggers who want to watch and review one new film a month.
Without further ado, here’s
my 12 classics for 2017:
Judith of Bethulia (1914)
Himmelskibet (1918)
Destiny (1921)
L’inhumaine (1924)
Uma Página de Loucura / A Page of Madness (1926)
Aurora / Sunrise
(1927)
Cilada Amorosa / The
Love Trap (1929)
Ver para Crer / Why Be Good? (1929)
O Presídio / The Big House (1930)
O Poder e a Glória / The Power and the Glory (1933)
Se as
resoluções cinematográficas de 2015 só foram completadas nos primeiros dias de
2016, as de 2016 foram cumpridas a tempo – ainda que aos 45 do segundo tempo.
Sim, deixei mais uma vez a maioria dos filmes para ver em dezembro, e precisei
correr para terminar a lista no dia 31. Mas tive gratas surpresas, com filmes
proféticos, ainda atuais e alguns que já entraram na minha lista de favoritos
de todos os tempos. Vamos a um resumo de cada um deles:
The
2015 film resolutions were only completed in the first days of 2016, but the
ones from 2016 were completed in time – in the last minute, to be fair. Yes,
once again I left most films to be seen in December, and I had to hurry to end
the list on the 31st. But I had good surprises, with prophetical films, some
very modern ones, and the ones that already entered my list of all-time
favorites. Let's discover a little bit about them:
The Doll (1919): Este adorável filme com Ossi Oswalda, dirigido por Ernst Lubitsch,
conta a história de um homem rico e mimado que decide se casar com uma boneca
para parar de ser importunado por pretendentes. O problema é que a boneca que
ele escolhe é na verdade feita de carne e osso. Difícil de entender? Leia a
crítica completa AQUI.
Die Puppe (1919): This lovely film with Ossi Oswalda, directed by Ernst Lubitsch,
tells the story of a rich and spoiled young man who decides to marry a doll to
stop being harassed by women. The issue is that the doll he chooses is
actually made of flesh and bone. Sounds complicated? Read the review HERE.
A ópera
dos pobres (1931): Drama, musical e um pouquinho de comédia se misturam para
contar a história de Mackie Navalha (Rudolf Forster), um bandido comum que se
casa com a filha do dono de uma rede de mendicância em Londres.
The
Threepenny opera (1931): Drama, musical and a little bit of comedy are put
together to tell the story of Mackie Messer (Rudolf Forster), a common criminal
who marries the daughter of an owner of a begging business in London.
Três… Ainda é Bom (1932): Ann Dvorak está aqui quase – quase
– tão boa quanto em “Scarface”. Acima de tudo, este pre-Code curtinho é uma
lição para as mulheres que pensam em buscar a felicidade for a do casamento.
Crítica completa AQUI.
Three on a Match (1932): Ann Dvorak is here almost –
almost – as good as she was in “Scarface”. Above all, this short pre-Code is a
cautionary tale about women who think about seeking happiness outside the
sacred institution of marriage. Full review HERE.
Stella Dallas, Mãe Redentora (1937): Barbara Stanwyck
prova que uma mãe é capaz de fazer tudo, tudo mesmo, para ver sua filha feliz –
mesmo que a filha não agradeça à mãe pelos sacrifícios. Veja com lencinhos ao
alcance.
Stella Dallas (1937): Barbara Stanwyck proves thst a
mother can do anything, anything at all, to see her daughter happy – even if
the daughter doesn't appreciate the sacrifices her mother makes. Watch it with
tissues near you.
A Bela
e a Fera (1946): Na versão de Jean Cocteau, Bela (Josette Day) tem até irmãs
malvadas e um proto-Gaston, mas o destaque fica por conta do mágico e quase
assustador castelo da Fera (Jean Marais). Um filme esteticamente perfeito.
La
Belle et La Bête (1946): In Jean Cocteau's version, Belle (Josete Day) has even
evil sisters and a proto-Gaston after her, but pay attention to the magic and
nearly scaring Beast's (Jean Marais) castle. It's an aesthetically perfect
movie.
Neste Mundo e no Outro (1946): Às vezes o mensageiro
da morte erra, e não leva quem deveria. Mas e quando o amor entra em cena antes
que o erro seja consertado? Leia a crítica desta maravilhosa película, uma das
melhores que vi em 2016, AQUI.
A Matter of Life and Death (1946): Sometimes the grim
reaper makes a mistake, and the one about to be dead ends up living. But hat if
love blossoms before the mistake is erased? Read the review of this wonderful
film, one of the best I've seen in 2016, HERE.
Rififi
(1955): O grande filme de crime francês foi dirigido por Jules Dassin, que
também atua como Cesare, com um orçamento minúsculo. Você já deve imaginar que
a moral do filme é que o crime não compensa, mas mesmo assim ficará boquiaberto
com a tensa e longa sequência de roubo, durante a qual nenhum ruído é ouvido na
tela.
Rififi
(1955): The great French heist film was directed by Jules Dassin, who also
plays Cesare, with a tiny budget. You must already imagine that the moral of
the story is that crime does not pay, but you'll still be speechless with the
tense and long heist sequence – totally silent 20 minutes.
Galante
e Sanguinário(1957): Um western tenso, de luta contra o relógio à exemplo de
“Matar ou Morrer” (1952). Glenn Ford, em um papel diferente do habitual, e Van
Heflin são bandido e mocinho, um esperando para ser libertado por sua gangue,
outro em busca de uma recompensa.
3:10 to
Yuma (1957): A tense western, about a race against time just like in “High
Noon” (1952). Glenn Ford, playing againsy type, and Van Heflin are outlaw and
good guy, one waiting to be rescued by his gang, the other working to collect a
reward.
A
Fortaleza Escondida (1958): O filme que pode ter retirado “Rashomon” (1950) da
condição de meu filme favorito de Kurosawa. Dois covardes se juntam a um
general (Toshiro Mifune) para resgatar uma princesa e levá-la em segurança até
as terras de um clã aliado. Parece familiar? Sim, este filme influenciou – e
muito – George Lucas ao criar “Star Wars” (1977).
The
Hidden Fortress (1958): The film that may have taken “Rashomon” (1950) away
from the top of my favorite Kurosawa's film list. Two cowards and a general
(Toshiro Mifune) go to rescue a princess and tke her safely until an alied
clan's territory. Does it sound familiar? Yes, this film was a big – huge –
influence to George when he created Star Wars (1977).
Sob o
Domínio do Mal (1962): Lutas políticas, fraudes, lavagem cerebral, trauma. 55
anos depois, os temas de “Sob o Domínio do Mal” estão mais atuais do que nunca.
Frank Sinatra estrela como o ex-combatente que descobre que seu antigo chefe
foi hipnotizado e está sendo usado para eleger seu padrasto presidente. Isso
soa familiar, não?
The
Manchurian Candidate (1962): Poilitical disputes, brain washing, trauma. 55
years later, the themes in “The Manchurian Candidate” are more modern than
ever. Frank Sinatra stars as the former soldier who finds out that his old boss
was hipnotized and is being used to help elect his stepfather president. This
sounds familar, doesn't it?
Jules e
Jim: Uma mulher para Dois (1962): Jules (Oskar Werner) e Jim (Henri Serre) são
melhores amigos de nacionalidades diferentes às vésperas da Primeira Guerra
Mundial. Como se isso não bastasse, eles conhecem Catherine (Jeanne Moreau),
uma mulher livre e contestadora que mexerá com a cabeça e o coração de ambos.
Jules
et Jim (1962): Jules (Oskar Werner) and Jim (Henri Serre) are best friends from
different countries and the First World War is about to begin. As if it was not enough, they meet Catherine
(Jeanne Moreau), a free and outspoken woman who will enter both their minds and
hearts.
THX
1138 (1971): A ficção científica pode, às vezes, nos dar uma percepção do
futuro ou mesmo do presente que deixam um gosto amargo na boca. O futuro
monocromático e hiper-controlado mostrado em THX 1138 é horrível de ser visto,
e a busca do personagem principal por liberdade é inspiradora, em especial no
momento em que vivemos.
THX
1138 (1971): Science fiction can, sometimes, give us a bitter perception of the
future or even the present. The one-color, über-controlled future shown in THX
1138 is difficult to be seen, and the main character's search for liberty is
inspiring, especially considering the moment we live in.