Mia Farrow's family ties
Você já ouviu falar dos seis graus de
separação? Essa teoria diz que qualquer pessoa está conectada com qualquer
outra pessoa na Terra através de seis ligações. O mesmo jogo de seis graus pode
ser jogado no mundo do cinema – sempre há alguém que trabalhou com outro
alguém, ou que foi casado com alguém, ou... acho que você entendeu. E se Mia
Farrow entra no jogo, ligar os pontos fica ainda mais fácil – afinal, ela se
relacionou com muitas figuras de Hollywood.
Have you
heard of six degrees of separation? This theory says that anyone is connected
with any other person on Earth through six connections. The same game of six
degrees can be played in the film world – there's always someone who worked
with someone else, or who was married to someone or... I think you get the
idea. And if Mia Farrow enters the game, connecting the dots gets even easier –
after all, she had relationships with many Hollywood big figures.
Muitas pessoas se lembram dos
relacionamentos de Mia com três nomes importantes das artes – Frank Sinatra,
André Previn e Woody Allen – mas ignoram que ela era parte da realeza de
Hollywood desde que nasceu. A filha de uma estrela de cinema e de um diretor,
ela esteve sempre destinada aos holofotes. Vamos analisar seus laços de
família:
Many people
remember Mia's relationships with three important names in the arts – Frank
Sinatra, André Previn and Woody Allen – but ignore that she was Hollywood
royalty from birth. The daughter of a movie star and a director, she was always
meant for the limelight. Let's
see her family ties:
Mãe: Maureen O'Sullivan (1911-1998)
Nascida na Irlanda, a mãe de Mia é
mais conhecida hoje por ter interpretado Jane em uma série de filmes de Tarzan
protagonizados por Johnny Weissmuller nos anos 1930 e 40. Ex-colega de escola
de Vivien Leigh, Maureen começou no cinema como mocinha, e a partir de meados
dos anos 40 apareceu em muitos dos filmes de seu marido, até a morte dele,
quando ela prosseguiu atuando no cinema e no teatro. Ela sofreu um duro golpe
quando seu filho mais velho faleceu em 1958, e encontrou na atuação a força
para prosseguir.
Mother: Maureen O'Sullivan (1911-1998)
Born in
Ireland, Mia's mother is best known today for playing Jane in a series of
Tarzan movies starring Johnny Weissmuller in the 1930s and 1940s. A former
school classmate of Vivien Leigh, Maureen was first cast as an ingenué, and
from the mid-1940s onwards appeared mainly in her husband's films up until his
death, when she continued her career in film and theater. She suffered a hard
blow when her oldest son died in 1958, and found in acting the strength to
carry on.
Maureen and Mia, 1963 |
Pai: John Farrow (1904-1963)
John Villiers Farrow foi um diretor
de cinema mais conhecido por filmes noir como “Trágico Destino” (1950) e “O
Relógio Verde” (1948), um filme estrelado por Maureen. Ele também ganhou o
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1956).
Nascido na Austrália, ele chegou em
Hollywood como roteirista, e deveria trabalhar em um filme do Tarzan em 1936,
mas o contrato não se materializou e ele se tornou diretor. Ele se alistou na
Marinha canadense na Segunda Guerra, mas teve tifo em 1942 e foi dispensado.
Depois de curado, ele trabalhou para a Paramount, RKO e como diretor
freelancer.
John e Maureen se casaram em 1936 e
tiveram sete filhos. Maria de Lourdes Villiers Farrow, ou Mia Farrow, é a mais
velha do gênero feminino.
Father: John Farrow (1904-1963)
John Villiers
Farrow was a film director best known for noirs like “Where Danger Lives”
(1950) and “The Big Clock” (1948), a film starring O'Sullivan. He also won an
Oscar for Best Adapted Screenplay for “Around the World in Eighty Days” (1956).
Born in Australia, he entered Hollywood as a screenwriter, and was supposed to
work in a Tarzan picture in 1936, but the deal didn't happen and he started
directing. He enlisted the Canadian Navy during WWII, but had typhus in 1942
and had to leave the Navy. Once healthy again, he worked for Paramount, RKO and
as a freelance director.
Farrow and
O'Sullivan married in 1936 and had seven children. Maria de Lourdes Villiers
Farrow, or Mia Farrow, is the oldest surviving child.
Irmã: Prudence Farrow (nascida em 1948)
Você pode não conhecer esta irmã de
Mia, mas já deve ter ouvido uma música sobre ela: “Dear Prudence”, dos Beatles.
Ela conheceu a banda enquanto estudava Meditação Transcendental na Índia e eles
se tornaram amigos, embora ela preferisse se isolar e meditar em vez de
socializar com eles. Ela também trabalhou no departamento de arte de “A Rosa
Púrpura do Cairo” (1985).
Sister: Prudence Farrow (born 1948)
You may not
know Mia's sister Prudence, but you have heard a song about her: “Dear Prudence”, by The Beatles. She met the band while in India studying
Transcendental Meditation and they became friends, although she preferred to isolate
and meditate instead of socializing with them. She also worked in the art
department of “The Purple Rose of Cairo” (1985).
Esposo: Frank Sinatra (casados 1966-1968)
Quando Mia nasceu, em 1945, a
Sinatramania estava no auge. Frank Sinatra se tornou uma superestrela no começo
dos anos 40, sendo um cantor fantástico e um jovem bonito. Nos anos seguintes
ele também mostrou seu talento como ator, inclusive ganhando um Oscar de Melhor
Ator Coadjuvante por “A Um Passo da Eternidade” (1953).
Mia e Frank se conheceram em 1964 na
cafeteria dos estúdios da Twentieth Century Fox, onde ele gravava um filme e
ela, uma série de TV. Eles se casaram em 1966 em uma cerimônia privada e foram,
desde o começo, alvo de muitas críticas da imprensa, de comediantes e atores e
também das fãs de Sinatra. Diz-se que Sinatra queria que Mia abandonasse sua
carreira no cinema, o que ela recusou, e eles acabaram concordando que ela
poderia fazer um filme por ano. Em 1968, quando ela estava gravando “O Bebê de
Rosemary”, Sinatra pediu o divórcio. Mia esteve a ponto de abandonar o filme,
mas preferiu a atuação ao casamento. Mesmo que eles parecessem um casal
estranho, Mia mais tarde confessou que Sinatra foi o amor da vida dela.
Husband: Frank Sinatra (married 1966-1968)
When
Mia was born, in 1945, Sinatramania was in full swing. Frank Sinatra became a
superstar in the early 1940s, as both a fantastic crooner and a handsome young
fellow. In the following years he also showed his talent in acting, and even
won a Best Supporting Actor Oscar for “From Here to Eternity” (1953).
Mia and
Frank met in 1964 at the cafeteria of Twentieth Century Fox studios, where he
was making a film and she was acting in a TV series. They married in 1966 in a
private ceremony and were from the start the target of much criticism from the
press, fellow comedians and actors and also from Sinatra’s fans. It’s said that
Sinatra wanted Mia to abandon her film career, which she refused, and they
ended up agreeing that she could make one film per year. In 1968, when she was
shooting “Rosemary’s Baby”, Sinatra filled for divorce. Mia was tempted to
abandon the project, but chose acting over marriage. Even though they seemed a
mismatched pair, Mia later confessed that Sinatra was the love of her life.
Esposo: André Previn (casados 1970-1979)
O músico André Previn conheceu Mia, que era 16
anos mais nova que ele, quando ainda estava casado com sua segunda esposa.
André se separou da esposa quando Mia descobriu que estava grávida de gêmeos.
Eles se casaram em 1970, tiveram três filhos e adotaram mais três. Previn, que
era alemão, ganhou 11 Grammys e quatro Oscars por “Gigi” (1958), “Porgy & Bess” (1959), “Irma La Douce” (1963) e “Minha Bela Dama” (1964) – e ele foi
indicado a outros nove Oscars. André foi também o primeiro músico a gravar um
álbum de jazz que vendeu mais de um milhão de cópias.
Husband: André Previn (married 1970-1979)
Musician
André Previn met Mia, who was 16 years his junior, when he was still married to
his second wife. André divorced his wife when Mia found out she was pregnant
with twins. They married in 1970, had three children and adopted three more.
German-born Previn won 11 Grammys and four Oscars for “Gigi” (1958), “Porgy and
Bess” (1959), “Irma La Douce” (1963) and “My Fair Lady” (1964) – and he was
nominated for nine more Oscars. André was also the first musician to have a
jazz album that sold over one million copies.
Companheiro: Woody Allen (juntos 1979-1992)
Não sou fã de Woody Allen e há muita polêmica
sobre ele. Mesmo assim, ele fez seus melhores filmes tendo Mia como
protagonista. Muito mais do que uma musa, ela foi a força que fez com que
filmes como “A Rosa Púrpura do Cairo” e “Hannah e suas Irmãs” (1986)
funcionassem. Juntos, Allen e Mia
fizeram 12 filmes.
Partner: Woody Allen (together 1979-1992)
I’m not
particularly fond of Woody Allen and there is a lot of polemic surrounding him.
Nevertheless, he made his best movies with Mia as his lead. Much more than a
muse, she was the force that made films like “The Purple Rose of Cairo” and
“Hannah and her Sisters” (1986) work. Together, Allen and Mia
made 12 films.
Filho: Ronan Farrow (nascido em 1987)
Poucos jornalistas tiveram o mesmo impacto em
Hollywood que Ronan Farrow. Uma das vozes denunciando Harvey Weinstein como
predador sexual, a série de artigos de Ronan gerou um livro, um podcast e deram
a ele e ao seu time um prêmio Pulitzer. No mundo do cinema, ele dublou dois
personagens coadjuvantes nos filmes do estúdio Ghibli “Da Colina Kokuriko”
(2011) e “Vidas ao Vento” (2013).
Tendo sido batizado com o sobrenome O'Sullivan
de sua avó, Ronan se formou na universidade Bard College aos 15 anos, foi
porta-voz da UNICEF, foi conselheiro de Obama e Hillary Clinton – e parece que
este é só o começo de sua impressionante carreira.
Son: Ronan Farrow (born 1987)
Very
few journalists had the same impact in Hollywood as Ronan Farrow. One of the
voices denouncing Harvey Weinstein as a sexual predator, Ronan's series of
articles generated a book, a podcast and gave him and his team a Pulitzer
prize. In the film world, he voiced two minor characters in Studio Ghibli
movies “From Up on Poppy Hill” (2011) and “The Wind Rises” (2013).
Carrying
his grandmother's O'Sullivan last name, Ronan graduated Bard College at only
15, was a spokesperson for UNICEF, advised both Obama and Hillary Clinton – and
looks like this is just the beginning of his impressive career.
E agora chegamos à própria Mia. Sobrevivente de
poliomielite – ela tinha nove anos quando contraiu a doença – mãe de 14 filhos
– quatro biológicos e dez adotivos – atriz, filantropa, embaixatriz da UNICEF.
Mia foi indicada a sete Globos de Ouro e elogiada por seu trabalho com a
caridade. Tendo perdido três de seus filhos adotivos, mostrou força para se
reerguer e continuar fazendo o bem, sendo esta mulher notável que nem sempre
tem a total admiração que merece.
And now
we get to Mia herself. A polio survivor – she was nine when she got the disease
– a mother of 14 – four biological, ten adoptive children – actress, philanthropist,
UNICEF ambassador. Mia was nominated for seven Golden Globes and was praised by
her charity work. Having lost three of her adoptive children, she showed
strength to carry on and keep on doing good, being this notable woman who not
always has the admiration she deserves.
This is
my contribution to the Magnificent Mia Farrow blogathon, hosted by Gabriela at
Pale Writer.
Wow! I've always admired Mia Farrow, but you've given me so many reasons to admire her even more. There were lots of things I didn't know, e.g. six siblings or that she regarded Frank Sinatra as the love of her life. Thanks for sharing some of the things that make Mia Farrow a remarkable person.
ReplyDelete