Sempre que eu ouço falar de Honolulu, a primeira coisa que me vem à mentee é a canção “Honolulu Baby”, presente na comédia de 1933 d’O Gordo e o Magro “Filhos do Deserto”. Considerado, com razão, um dos melhores filmes da dupla, esta película de apenas 68 minutos de duração é muito divertida, com uma miríade de gags verbais e visuais.
Whenever I hear about Honolulu, the first thing that comes to my mind is the song “Honolulu Baby”, featured in the 1933 Laurel and Hardy comedy “Sons of the Desert”. Considered, with reason, one of the biggest achievements of the duo, this film that is only 68 minutes long is a lot of fun, packed with visual and verbal gags.
A história é bem simples: o Gordo e o Magro são
vizinhos e amigos que querem participar de uma convenção da sociedade secreta
da qual participam, chamada “Filhos do Deserto”. Só há uma coisa no caminho
deles: suas esposas. Ollie finge estar doente e Stanley chama um médico - um
veterinário! - para dizer a eles que precisam ir a Honolulu para curar Ollie,
mas em vez disso eles vão para a convenção em Chicago. Eles não imaginavam que
um navio fosse afundar em Honolulu, levando as esposas pensarem que ficaram
viúvas.
The story is pretty simple: Laurel and Hardy are neighbors and also friends who want to attend a convention of the secret society they belong to, called “Sons of the Desert”. There is only one thing that comes in their way: their wives. Ollie fakes an illness and Stan calls a doctor - a veterinarian! - to tell them that they must go to Honolulu to cure Ollie, but instead they go to Chicago to the convention. They didn’t count on a ship sinking in Honolulu, what makes the wives think they perished.
Algumas piadas são previsíveis, enquanto outras
nos pegam desprevenidas. Assim como na era muda do cinema, eles tomam o tempo
necessário para construir as gags - como aquela de Stanley comendo uma fruta de
cera. A gag que mais me surpreendeu não poderia existir na era muda, pois
consiste em Stanley falando palavras muito difíceis, o que surpreende também a
Ollie!
Some jokes are predictable, while others catch us off guard. Like in silent cinema, they take time to build the gags - like the one with Stanley eating the wax fruit. What surprised me the most is a gag that couldn’t have been done in the silent era: Stanley speaking very difficult words, surprising also Hardy while he spoke!
Tanto a Sra Laurel, Betty (Dorothy Christy),
quanto a sra Hardy, Lottie, são ameaçadoras, mas a Sra Hardy tem mais tempo em
tela. Ela é interpretada por Mae Busch, que fez 131 filmes entre 1912 e 1947.
Ela nasceu na Austrália e era filha de estrelas do vaudeville. Ela fez 13
filmes d’O Gordo e o Magro, e para além das comédias pode ser vista em “Esposas
Ingênuas” (1922), de Erich von Stroheim. Mae Busch faleceu aos 54 anos em 1946.
Both Mrs Laurel, Betty (Dorothy Christy), and Mrs Hardy, Lottie, are menacing, but Mrs Hardy is given more screen time. She is played by Mae Busch, who appeared in 131 films from 1912 to 1947. She was born in Australia and was the daughter of vaudevillians. She appeared in 13 Laurel and Hardy comedies, and outside of comedy she can be seen in Erich von Stroheim’s “Foolish Wives” (1922). Mae Busch passed away aged 54 in 1946.
Como um membro ultra-excitado dos “Filhos do Deserto” vindo do Texas, temos um velho amigo nosso, que somos fãs de comédia muda: Charley Chase. Pregando peças em todos ao seu redor, seu personagem ri o tempo todo em que está em cena. Mas aqueles não eram os tempos mais felizes para Chase, mesmo que estivesse tendo sucesso com comédias de curta-metragem. Seu problema com a bebida já era aparente e ele não estava gostando do personagem que interpretava. Em 1939, a morte prematura de seu irmão James Parrott representou um duro golpe para Chase, que começou a beber mais e trabalhar demais, o que levou à sua própria morte um ano depois.
As the overtly excited “Sons of the Desert” member
from Texas we have an old friend of us, silent comedy fans: Charley Chase.
Pranking everyone around him, Chase’s character laughs all the time he was on
screen. But those weren’t the happiest of times for Chase, even though he was
enjoying success in short comedies. His drinking problem was already appearing
and he didn’t like the character he was playing. In 1939, the premature death
of his brother James Parrott was a hard blow for Chase, who started drinking
more and overworking, which led to his own death one year later.
“Filhos do Deserto” foi filmado em 21 dias e
arrecadou um milhão de dólares na bilheteria. Foi votado como um dos filmes
mais divertidos de Hollywood pelo Instituto de Cinema Americano e entrou na
lista do Registro de Filmes da Biblioteca do Congresso em 2012. Mais do que
isso, deu nome à Sociedade Internacional de Fãs d’O Gordo e o Magro. É um filme
icônico de uma dupla icônica: é simplesmente impossível não acertar com “Filhos
do Deserto”!
“Sons of the Desert” was shot in 21 days and went on
to make a million dollars at the box-office. It was voted one of Hollywood’s
funniest movies by the AFI and entered the National Film Registry from the
Library of Congress in 2012. Moreover, it provided the name for the
Internationl Laurel and Hardy appreciation society. It’s an iconic film from an
iconic duo: you simply cannot go wrong with “Sons of the Desert”!
3 comments:
I need to watch more Laurel and Hardy, and this one sounds amazing, especially since I enjoy Mae Busch and Charley Chase in their silent film work. Their presence here is a major draw.
Ah, it's been so long since I saw a Laurel and Hardy film, and this one sounds great! Thanks for joining the blogathon, Le!
A nice introduction to 'Sons of the Desert', Le! I've never even heard of this film, so I learned a lot about it through your article! By the way, I nominated you for the Sunshine Blogger Award! Here's the link to my award post!
https://18cinemalane.com/2024/07/30/a-bouquet-full-of-sunshine-blogger-awards/
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