A grande festa da Academia, em sua edição número 84, continua a atrair milhões de pessoas ao redor do mundo. Seja pelos ganhadores, por torcer por alguém ou algum filme em particular ou mesmo para conferir os elegantes trajes do tapete vermelho, há sempre um público cativo para o Oscar.
Alguns ganhadores eram quase certeza, devido aos prêmios que vieram antes na temporada de premiação, como Melhor Ator e Atriz Coadjuvante para Christopher Plummer e Octavia Spencer. Plummer, aliás, estabeleceu um novo recorde como o mais velho ganhador, aos 82 anos. Alguns prêmio técnicos também não eram novidade, como Melhor Figurino e Trilha Sonora para “O Artista”.
Os prêmios principais, últimos a serem apresentados, ficaram com Michel Hazanavicious (Diretor), Jean Dujardin (Ator), Meryl Streep (Atriz) e “O Artista” (Filme), quebrando outro recorde ao ser o primeiro filme mudo a ganhar a honra máxima desde a primeira cerimônia, em 1929. E, por falar em recordes, Meryl juntou-se a Ingrid Bergman com a marca de três Oscars, dois como Atriz Principal e um como Coadjuvante.Alguns ganhadores eram quase certeza, devido aos prêmios que vieram antes na temporada de premiação, como Melhor Ator e Atriz Coadjuvante para Christopher Plummer e Octavia Spencer. Plummer, aliás, estabeleceu um novo recorde como o mais velho ganhador, aos 82 anos. Alguns prêmio técnicos também não eram novidade, como Melhor Figurino e Trilha Sonora para “O Artista”.
O grande ganhador da noite foi “A Invenção de Hugo Cabret”, dirigido por Martin Scorsese que, contudo, não levou o prêmio de Melhor Diretor. O filme ganhou cinco Oscars (empatado com “O Artista”), destacando-se em categorias técnicas, como Melhores Edição e Mixagem de Som, Montagem, Direção de Arte e Efeitos Especiais
Com a volta de Billy Cristal como apresentador pela nona vez, alguns risos foram garantidos. Achei bastante simpático o número inicial, em que ele apresentou os concorrentes a Melhor Filme com paródias de algumas famosas músicas americanas. Embora ele não seja um astro do humor contemporâneo (um de seus maiores sucessos é uma comédia da geração passada, “Harry e Sally”, de 1989) foi uma boa aposta. Afinal, a Academia tenta a cada ano chamar o público mais jovem para ver o show armado.
Mais uma vez o Brasil ficou a ver navios, perdendo a estatueta de Melhor Canção Original para “Man or Muppet”. E a glória de Melhor Filme Estrangeiro foi para o iraniano “A Separação”. O prêmio de Melhor Roteiro Adaptado foi para “Os Descendentes” e o de Roteiro Original, para “Meia-Noite em Paris” e, é claro, Woody Allen não apareceu.
E, quanto a mim, percebi que preciso estudar mais estatística ou ao menos melhorar minha capacidade de chute. Do bolão feito, acertei 15 das 24 categorias. Para o próximo ano, pretendo melhorar assistindo aos indicados ou ao menos me informando melhor sobre eles se, é claro, perder a magia que vem junto com essa incrível festa do Oscar, celebração máxima do poder do cinema. Ah, e viva os primórdios da sétima arte!