} Crítica Retrô: Janela Indiscreta

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Tuesday, November 6, 2012

Cinco filmes para a posteridade

Fazendo uma das tarefas de minha aula de espanhol, surgiu a ideia para este post. Eu tinha de responder a uma pergunta já formulada, que segue:
Uma caixa com objetos que representam nosso desenvolvimento na Terra está sendo preparada para ser mandada em uma missão espacial a outros planetas. Que objetos, num máximo de cinco, você escolheria para colocar na caixa?
Eu, como boa cinéfila, disse que escolheria cinco filmes de diferentes épocas e gêneros para mostrar o desenvolvimento do cinema. Depois de feita a tarefa, ficou pairando a dúvida: que filmes seriam esses? Por isso resolvi fazer esta lista com minhas escolhas, que não foram nem um pouco fáceis.
“Luzes da Cidade / City Lights” (1931): Se um alienígena visse os filmes da caixa e resolvesse descer na Terra, ele, infelizmente, teria uma boa chance de encontrar alguém que não gostasse muito de filmes clássicos. Mas dificilmente seria uma pessoa que nunca tivesse ouvido falar em Chaplin. De qualquer modo, esta comédia demonstra bem o que eram os filmes mudos e, melhor, o que eram os filmes mudos de Chaplin, misturando comicidade, preocupação social e romance.
“Cantando na Chuva / Singin’in the Rain” (1952): Todos merecem saber o que é um bom musical. E esse, considerado o melhor de todos os tempos, é uma explosão de alegria e muito talento. Duvido que um ET não fosse querer vir para cá se tivesse a chance de se divertir muito ao lado de Gene Kelly.
Janela Indiscreta / Rear Window (1954): Toda forma de vida inteligente deveria conhecer a obra de Hitchcock e esta seria uma excelente escolha. Com romance, suspense e uma bela mulher, é um filme indispensável. Além disso, serve para mostrar como o ser humano é curioso, motivo pelo qual se aventura em descobrir se há vida em outros planetas. 
“Oito e Meio / 8 ½” (1963): Todos têm o direito de saber o que nós passamos para fazer os filmes. Não é tudo um mar de rosas, mas sim algumas crises, muita cobrança e, de vez em quando, falta inspiração. Além do mais, duvido que em qualquer outro planeta haja um espécime tão belo quanto Mastroianni.
“O Poderoso Chefão / The Godfather” (1972): Todos os filmes citados são tão alto-astral que seriam capazes de iniciar uma invasão alienígena, tamanha é a propaganda positiva que fazem da Terra. Mas esta joia do gênero gangster mostra que nem tudo são flores em nosso planeta: violência, crime organizado, disputas familiares e protagonistas obesos também fazem parte da realidade.
Estes seriam os cinco filmes escolhidos por mim. Se você não acredita em vida extraterreste, pense na hipótese de ter de salvar apenas cinco filmes para as futuras gerações. Quais seriam os seus escolhidos?

Saturday, July 17, 2010

Top Five – Excelentes traduções de títulos

Alô, colegas! De fato, não é fácil traduzir um texto, uma expressão e, em especial, um título de filme. Muitas vezes são dadas expressões cotidianas e gírias norte-americanas, ou nomes simplórios demais às produções. Qual não deve ter sido a dificuldade para traduzir “Duck Soup”, filme dos irmãos Marx?

Vamos à lista:


5. “Um Convidado bem Trapalhão” (“The Party”, 1968): Mais um título que não diz nada, “A Festa”, e foi muito bem consertado, dando a noção, também, de comédia.
4. “Duas semanas de prazer” (Holiday Inn, 1942): Poderiam ter colocado m subtítulo esquisito, como “Holiday Inn – O hotel”, mas o nome que causa estranheza à primeira vista tem um propósito: o hotel aberto por Bing Crosby só funciona nos feriados, que contabilizavam , na época, 14 dias.
3. “Janela Indiscreta” (Rear Window, 1954): A janela através da qual um James Stewart de perna engessada pratica voyeurismo com seus vizinhos não é apenas a “janela traseira”de seu apartamento, mas sim uma janela bem indiscreta.
2. “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu” (“Airplane”, 1980): Também muito fraco, “Avião” foi transformado nesta célebre frase, a qual minha mãe adora repetir enquanto dirige, e que já nos dá a noção deque se trata de uma boa comédia.
1. “A Mulher faz o Homem” (“Mr. Smith goes to Washington, 1939): Ao invés de um simples “Sr. Smith vai a Washington”, este título nos revela muito, porque, de fato, o humilde protagonista não seria tão ousado e célebre em sua atuação política se não fosse por sua secretária, admiradora e incentivadora.



Pois é, nem sempre os tradutores fazem lambança na hora de dar títulos aos filmes!
Beijos,
Lê ^_^
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