2011 foi escolhido como o Ano da Química pela comunidade científica em celebração ao centenário do Nobel de Química de Marie Curie. A cientista ganhou outro de Física em 1903, sendo até hoje a única mulher a ostentar o prêmio em duas categorias (Linus Pauling ganhou também dois prêmios, de Física e da Paz). Uma das mulheres pioneiras na pesquisa científica, Marie saiu da sombra de seu marido (que conheceu trabalhando como sua assistente) e foi brilhar sozinha na comunidade científica.
Com vocês, a biografada: Maria Sklodowska Curie (1867 – 1934) foi uma cientista polonesa radicada na França. Com seu marido Pierre Curie e com o cientista Antoine Henri Becquerel descobriu elementos radioativos como o rádio (que deu origem aos nomes radioativo e radioatividade) e o polônio. Foi professora da Sorbonne após a morte do marido e teve um caso com grande repercussão com o físico casado Paul Langevin. Visitou o Brasil para estudar as águas radioativas da cidade de Lindoia, no interior do estado de São Paulo. Faleceu aos 66 anos, devido a uma leucemia causada pela exposição à radiação durante anos de pesquisa ( os livros que ela usava em sue laboratório há cem anos estão em caixas de chumbo, pois emitem radiação). Um ano depois, sua filha recebeu também um prêmio Nobel de Química.
Licença Cinematográfica: Ao contrário do que é mostrado, Marie não foi sozinha para Paris. Boa parte de sua família também foi viver lá, como sua irmã Bronislawa, uma obstetra.
Aparentemente, Pierre não gostou de ter uma mulher trabalhando em seu laboratório. Uma clássica história de ódio que vira amor.
Em nada Greer Garson e Walter Pidgeon se pareciam com Marie e Pierre Curie.
A própria Marie Curie gostava de romantizar sua vida, muitas vezes se descrevendo como uma heroína, capaz de fazer as maiores descobertas em laboratórios mal-equipados. O filme foi feito com base num livro sobre a cientista escrito por uma de suas filhas, ou seja, uma versão também parcial.
A Crítica Retrô: “Madame Curie” é uma excelente aula de História da Química, mostrando todos os percalços e alegrias das pesquisas científicas que levaram à descoberta da radioatividade e deram o Nobel aos nobres cientistas. Pensado para ser protagonizado por Greta Garbo e, depois da recusa da estrela, feito com a “recém-oscarizada” Greer Garson e seu par em “Mrs Miniver”, Walter Pidgeon, o filme ainda é belo e comovente (sim, Pierre Curie morreu atropelado por uma carroça), sendo um hino ao poder da mulher na Ciência.
5 comments:
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Olá, Lê.
Gostei demais do seu blogue, por isso estou te presentando com um selinho. Passe lá no meu blogue para pegar o seu: www.classicosnaoantigos.blogspot.com. Beijos e parabéns.
Lê, nunca vi esse filme. Como vc o conseguiu?
Bacana o post. Pena que a Garbo não topou fazer o filme.
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Olá, leitores! Surpreendentemente, Madame Curie é o post mais acessado do blog! Acredito que seu caráter didático torne esse recorde possível. Para todos que procuram o filme: o vi no canal TCM, mas é realmente uma figurinha difícil, seja na grade de programação do próprio canal ou nas locadoras. Em tempo: o filme passa para domínio público em 2013. Estou certa de que logo surgirão sites com downloads, OK?
Beijos, Lê
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