} Crítica Retrô: Precisamos falar sobre Marilyn / We need to talk about Marilyn

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Friday, January 16, 2015

Precisamos falar sobre Marilyn / We need to talk about Marilyn

Ela está em todos os lugares. É ícone da cultura pop e talvez o mais conhecido rosto do século XX. Mas eu me atrevo a dizer: Marilyn Monroe é superestimada. Podia ser uma grande atriz – mas não foi. Pouco aproveitada, era mais um pedaço de carne a ser exibido nas telas. Sua imagem sempre veio antes do seu talento – e tinha talento: foi uma das melhores alunas do Actor’s Studio.

She is everywhere. She is a pop culture icon and maybe the most recognized face of the 20th century. But I dare to say: Marilyn Monroe is overrated. She could have been a great actress - but she wasn’t. Underused, she was more of a piece of meat to be exhibited on the screens. Her image always came before her talent - and she had talent: she was one of the best students at the Actor’s Studio. 


Olhe para a foto acima. Marilyn lê! Sim, ela não é apenas um belo rosto! Mas ela precisava ser exibida em frente à estante usando apenas uma lingerie muito sexy? Não.

Look at the photo above. Marilyn reads! Ys, she is more than just a pretty face! But did she really need to be exhibited in front of the Bookshelf wearing only a very sexy lingerie? Nope.

 

Como símbolo sexual e diva do cinema, Marilyn acaba atraindo a atenção de muitas pessoas (olhe como ela está nos cartazes de todos os seus filmes, mesmo tendo um papel pequeno!). São milhões de fãs no mundo inteiro, sendo que uma boa parte desses fãs não assistiram a nenhum filme com Marilyn. Eu não sou exatamente uma fã, mas já vi quase todos os filmes da estrela. E vou dizer: eles são ótimos, mas não por causa de Miss Monroe...

As a sex symbol and movie diva, Marilyn ends up attracting the attention of so many people (she is in the poster for all of her films, even when she has just a small role!). There are millions of her fans around the world, and many of these fans have never watched any movie with Marilyn. I’m not exactly a fan, but I’ve watched almost all of her movies. And let me say: they are great, but not because of Miss Monroe… 


Loucos de Amor (1949)

Preste atenção em: Harpo Marx.

Por quê?: Groucho Marx pode ter muito tempo em cena com seu papel de detetive, mas é Harpo, adorável como nunca, que rouba todas as cenas em que aparece.

 

Love Happy (1949)

Pay attention to: Harpo Marx.

Why?: Groucho Marx may have a lot of screen time with his role as a detective, but it is Harpo, adorable as ever, who steals all the scenes he is in.

A Malvada (1950)

Preste atenção em: todo o elenco feminino.

Por quê?: Marilyn aparece em cena por menos de um minuto, e a loira está longe de ser a razão principal para ver este grande filme. Bette Davis e Anne Baxter brigando pelo lugar de diva máxima do teatro, com Thelma Ritter e Celeste Holm como coadjuvantes. Precisa pedir mais?

 

All About Eve (1950)

Pay attention to: all the female cast.

Why?: Marilyn is on screen for less than a minute, and the blonde is far from being the main reason to watch this great film. Bette Davis and Anne Baxter disputing the place as the maximum diva in theater, with Thelma Ritter and Celeste Holm as supporting players. Could you ask for anything more? 

O Segredo das Joias (1951)

Preste atenção em: Jean Hagen.

Por quê?:Mais uma vez, a participação de Marilyn é restrita a um minuto. Por outro lado, quem mostra muito talento (e uma bela voz) é Jean Hagen. Não reconhece o nome? Ela interpretou, no ano seguinte, a cômica vilã Lina Lamont em “Cantando na Chuva”!

 

The Asphalt Jungle (1951)

Pay attention to: Jean Hagen.

Why?: Once again, Marilyn receives only one minute of screen time. On the other hand, the one who showcases a lot of talent (and a beautiful voice) is Jean Hagen. Don’t you recognize the name? She would play, in the following year, the comic villain Lina Lamont in “Singin’ in the Rain”!  

Sempre Jovem (1951)

Preste atenção em: Monty Woolley, Thelma Ritter e Constance Bennett.

Por quê?: Monty Woolley é o mais desconhecido de todos os indicados ao Oscar (ele foi indicado DUAS VEZES e ainda assim poucos o conhecem). Mas ele e as sempre ótimas Thelma e Constance dão um show com um roteiro muito divertido: para evitar a aposentadoria, John R. Hodges (Woolley) finge ser o presidente da própria empresa em que trabalha, enganando os funcionários.

 

As Young as You Feel (1951)

Pay attention to: Monty Woolley, Thelma Ritter e Constance Bennett.

Why?: Monty Woolley is the most unknown of all Oscar nominees (he was nominated TWICE and yet so few people know him). But he and the always great Thelma and Constance are lovely in this film with a great script: to avoid retirement, John R. Hodges (Wolley) pretends to be the president of the company he works for, fooling the employees.


Só a mulher peca (1952)

Preste atenção em: Barbara Stanwyck, a rainha subestimada do cinema.

Por quê?: Marilyn está OK no filme, mas ele pertence à sempre excelente Barbara Stanwyck. Pense em um filme meio noir, passado à beira do mar, com uma femme fatale de meia-idade e dirigido pelo mesmo homem que dirigiu Metrópolis!

 

Clash by Night (1952)

Pay attention to: Barbara Stanwyck, the underrated queen of the movies.

Why?: Marilyn is OK in the film, but it belongs to the always great Barbara Stanwyck. It is kind of a noit movie, set at the beach, with a middle-aged femme fatale and directed by the same man who directed Metropolis!

O Segredo das Viúvas (1952)

Preste atenção em: Frank Fay.

Por quê?: Este filme está muito longe de ser especial. Se você puder evitá-lo, não perderá nada. Apenas me surpreendi com Frank Fay, já no final da carreira. Frank foi o primeiro marido de Barbara Stanwyck e parece já bem velho e judiado.

 

The Love Nest (1952)

Pay attention to: Frank Fay.

Why?: This film is not special at all. If you can avoid it, you’ll miss nothing. I was only surprised by Frank Fay, already in the end of his career. Fay was Barbara Stanwyck’s first husband and appears here already pretty old, a sad figure.


O Inventor da Mocidade (1952)

Preste atenção em: Cary Grant e Ginger Rogers.

Por quê?: Junte dois dos melhores atores da época, Cary e Ginger. Eles são muito bons na comédia e têm uma ótima química. Prepare-se para muitas gargalhadas durante toda a projeção (meu momento favorito é quando Cary decide brincar de índio).

 

Monkey Business (1952)

Pay attention to: Cary Grant and Ginger Rogers.

Why?: Put together two of the best actors of their time, Cary and Ginger. They are so good at comedy and have a great chemistry. Get ready for many laughs during the whole movie (my favorite moment is when Cary decides to play as an Indian). 


Travessuras de Casados (1952)

Preste atenção em: qualquer coisa.

Por quê?: Três casais descobrem que a união deles não é válida porque o juiz ainda não tinha uma licença. Há o casal do rádio que vive brigando, mas mantém as aparências quando está no ar, há a miss que pode competir agora que está solteira, e a moça que fica preocupada por seu filho nascer no “pecado”. Qual o problema do filme? É curto demais, cada caso poderia ser explorado melhor!

 

We’re not married (1952)

Pay attention to: anything.

Why?: Three couples find out that their marriage is not legal because the judge didn’t have a license. There is the radio couple who is always fighting, but keeps the appearance when they go on air, there is the miss who can go back to competitions now that she is single, and the lady who gets nervous because her son will be born “in sin”. What is wrong with the film? It is too short, each case could be better explored!


Almas Desesperadas (1952)

Preste atenção em: Anne Bancroft em seu primeiro papel no cinema... e preste atenção também em Marilyn.

Por quê?: Sem dúvida este é o melhor filme de Marilyn, ou pelo menos aquele em que ela mostra todo seu potencial como atriz dramática. Uma deliciosa surpresa e uma atuação muito intensa!

 

Don't bother to knock (1952)

Pay attention to: Anne Bancroft in her first film role… and also pay attention to Marilyn.

Why?: There is no doubt that this is Marilyn’s best film, or at least the one in which she shows her whole potential as a drama actress. A delicious surprise and a very intense performance!

Torrente de Paixão (1953)

Preste atenção em: Joseph Cotten (e nos cenários).

Por quê?: Este é um filme noir em Technicolor. As salas fumacentas dão lugar ao ar puro das cataratas do Niágara, e Joseph Cotten ressuscita seu lado “tio Charlie” para ficar assustador. Imperdível.

 

Niagara (1953)

Pay attention to: Joseph Cotten (and the sets).

Why?: This is a Technicolor noir. The foggy rooms give space to the fresh air in the Niagara Falls, and Joseph Cotten resurrects his “Uncle Charlie” side to look scary. A film you can’t miss. 



Os homens preferem as louras (1953)

Preste atenção em: Jane Russell.

Por quê?: os homens podem preferir as louras, mas é a bela morena que comanda o espetáculo. Ela é mais exuberante em todos os números musicais e ainda faz uma maravilhosa imitação da personagem de Marilyn no tribunal.

 

Gentlemen prefer blondes (1953)

Pay attention to: Jane Russell.

Why?: Gentlemen may prefer blondes, but it is the beautiful brunette who owns the show. She is more exuberant in all the musical numbers and also imitates Marilyn’s character perfectly in a courtroom scene.

Como agarrar um milionário (1953)

Preste atenção em: Lauren Bacall e Betty Grable.

Por quê?: Betty Grable tem um figurino maravilhoso no filme (tá, os óculos de Marilyn também são muito bonitos), mas o destaque vai para a linda e talentosa Lauren Bacall em seus momentos cômicos.

 

How to marry a millionaire (1953)

Pay attention to: Lauren Bacall and Betty Grable.

Why?: Betty Grable has a wonderful wardrobe in the film (OK, Marilyn’s glasses are also very beautiful), but the highlight is the gorgeous and talented Lauren Bacall in her comic scenes.


O Mundo da Fantasia (1954)

Preste atenção em: Donald O’Connor

Por quê?: Este é um dos grandes momentos de O’Connor no cinema. Sua dança com as estátuas, quando ele percebe que está apaixonado, é o equivalente ao Cantando na Chuva de Gene Kelly.

 

There is no business like show business (1954)

Pay attention to: Donald O’Connor.

Why?: This is one of the great moments in Donald O’Connor’s career. His dance with the statues, when he realizes he’s in love, is the equivalent of Gene Kelly’s Singin’ in the Rain.

O Rio das Almas Perdidas (1954)

Preste atenção: nas roupas! No cenário! Nas forças da natureza!

Por quê?: Marilyn é uma cantora de saloon com belas roupas, mas o verdadeiro protagonista do filme é o rio, que ameaça Burt Lancaster, seu filho pequeno e a nossa loira favorita.

 

River of No Return (1954)

Pay attention to: the clothes! The sets! The force of nature!

Why?: Marilyn is a saloon singer who wears beautiful clothes, but the real lead in the film is the river that threats Burt Lancaster, his small son and our favorite blonde.

O pecado mora ao lado (1955)

Preste atenção: nos diálogos.

Por quê?: este é o filme com a famosa cena do vestido. Mas nem por isso é especial dentro da filmografia brilhante de Billy Wilder. Sim, há bons momentos do humor característico de Wilder, e apenas eles fazem o filme valer a pena. Ah, tem também “o bife”:

 

The Seven Year Itch (1955)

Pay attention to: the dialogues.

Why?: This is the film with the famous dress scene. But this doesn’t make it a special entry in Billy Wilder’s brilliant filmography. Yes, there are good humorous moments, totally Wilder’s thing, and only those make the film worth seeing. Oh, and there is the “chopsticks”: 


Nunca fui Santa (1956)

Preste atenção: no figurino de Marilyn. Só isso salva o filme.

Por quê?: Não sei quanto a você, mas eu considero este filme muito, muito chato, em especial por causa do protagonista sem carisma, Don Murray, que resolve sequestrar a personagem de Marilyn, a bela cantora Chérie, e levá-la para viver com ele. Marilyn foi tratada como um objeto neste filme!

 

Bus Stop (1956)

Pay attention to: Marilyn’s outfits. Only them save the film.

Why?: I don’t know about you, but I think this film is very, very boring, in special because of the leading man without charisma, Don Murray, who decides to kidnap Marilyn’s character, the beautiful singer Chérie, and take her to live with him. Marilyn was treated as an object in this movie!

O Príncipe Encantado (1957)

Preste atenção em: Laurence Olivier.

Por quê?: Olivier podia fazer tudo, da comédia ao drama de Shakespeare. Entretanto, aqui a história dos bastidores é tão interessante quanto o filme final, como podemos ver em “Sete Dias com Marilyn / My week with Marilyn” (2011).

 

The Prince and the Showgirl (1957)

Pay attention to: Laurence Olivier.

Why?: Olivier could do anything, from comedy to Shakespeare’s drama. However, here the backstage story is as interesting as the final film, something we can see in “My Week with Marilyn” (2011).

Quanto mais quente melhor (1959)

Preste atenção em: Jack Lemmon... e Joe E. Brown.

Por quê?: Como Gerald / Daphne, Jack Lemmon dá total vazão a seu lado feminino e parece realmente aproveitar todo o tempo em que está vestido de mulher. O problema começa quando o rico Osgood (Joe E. Brown) se apaixona por Daphne. Uma pena que Lemmon não ganhou o Oscar de Melhor Ator!

 

Some like it hot (1959)

Pay attention to: Jack Lemmon... and Joe E. Brown.

Why?: As Gerald / Daphne, Jack Lemmon perfectly connects with his feminine side and really looks to be enjoying his time dressed as a woman. The problem begins when the rich Osgood (Joe E. Brown) falls in love with Daphne. It’s a shame that Lemmon didn’t win the Best Actor Oscar!

Adorável Pecadora (1960)

Preste atenção em: participações especiais (“cameos”) de Bing Crosby, Gene Kelly e Milton Berle.

Por quê?: Bing, Gene e Berle aparecem no filme apenas para descobrir algum talento no personagem de Yves Montand – um homem rico que, ao descobrir que é motivo de piada em uma peça de teatro, resolve entrar no elenco (o que é um ótimo enredo!).

 

Let's Make Love (1960)

Pay attention to: cameos by Bing Crosby, Gene Kelly and Milton Berle.

Why?: Bing, Gene and Berle appear in the movie only to try to discover a talent in the character played by Yves Montand - a rich man who, as he finds out he’s being the source of a joke in a theater play, decides to join the play (which is a great story!). 

Os Desajustados (1961)

Preste atenção em: Clark Gable.

Por quê?: Se Clark Gable tivesse feito apenas esse filme, já mereceria um lugar de destaque entre as maiores estrelas do cinema. Em sua atuação mais brilhante, Gable mostra que não era só um sex symbol dos anos 30. Repare na frustração quando ele não encontra os filhos do lado de fora do bar. É, sem dúvida, o momento em que sua estrela brilhou mais alto em frente às câmeras.

 

The Misfits (1961)

Pay attention to: Clark Gable.

Why?: If Clark Gable had made only this film, he would already deserve a place among the greatest cinema stars. In his most brilliant performance, Gable proves that he wasn’t only a 1930s sex symbol. Pay attention to the frustration when he doesn’t see his children outside the bar. It is, without a doubt, the moment when his star shone the brightest in front of the cameras.

Marilyn era diva? Era. Tinha tudo para ser uma grande atriz? Provavelmente. Foi produto e vítima de Hollywood. Apesar de ainda ser muito lembrada, certamente foi uma das estrelas mais tristes da constelação da era de ouro.

Marilyn was a diva? Yes. Did she have everything she needed to be a great actress? Probably. She was a product and a victim of Hollywood. Even though she is well-remembered, she was certainly one of the saddest stars in the Golden Age constellation.


This is my contribution to the Contrary to Popular Opinion Blogathon, hosted by Sister Celluloid!

17 comments:

Hugo said...

Marilyn chamou a atenção e se tornou estrela pela exploração da sensualidade, o que na época causava escândalos, enquanto hoje isso se tornou fato comum.

Até mais

Pedrita said...

incrível como ela é conhecida mesmo hj. ícone realmente. beijos, pedrita

ANTONIO NAHUD said...

Análise sagaz, Re. Penso bem parecido. Até mesmo sobre o chato Don Murray que arruína NUNCA FUI SANTA.
Tenho carinho e respeito pela star MM, mas não sou fã.Tem potencial dramático, humor latente e um carisma impressionante. É de uma beleza alucinante. Mas MM nunca me convence plenamente em cena, me incomoda seus artifícios e frágil domínio corporal. Muitas vezes está tensa, não sabe o que fazer com as mãos, caminha sem naturalidade. Mas é uma deusa que merece todos os aplausos. Gosto muito dela em COMO AGARRAR UM MILIONÁRIO e O PECADO MORA AO LADO, uma das minhas comédias favoritas.

ANTONIO NAHUD said...

Re, em O Rio das Almas Perdidas confundiu Burt Lancaster com Robert Mitchum.

Caftan Woman said...

Beautiful to look at and a girl they still like to talk about, it is Marilyn's lost potential, especially as a comedienne, that is tragic.

Marcelo Castro Moraes said...

Ela sempre foi uma otina atriz, mas o seu talento estava a frente do seu tempo, pois os estúdios achavam que ela se dava melhor na interpretação de loira burra.

Daise Alves said...

Adorei a análise, sempre pensei isso sobre ela, e acho que você conseguiu descrever muito bem.

carygrantwonteatyou.com said...

I enjoyed this review. For me, it depends on the film. In some I just don't get her appeal (aside from her looks). In others, she is just so vibrant and funny. I actually love her in Some Like It Hot, and find the others annoying:) But I totally understand your reaction given some of her performances! Leah

Silver Screenings said...

Hi Le! Thanks for this "contrarian" view of Marilyn Monroe. I agree with everything you said... but I'm still a big fan. I love her in comedies - even in Bus Stop which, as you said, is a really annoying movie.

Another interesting point you made is that people still talk about Marilyn, even if they've never seen any of her films. She knew how to create a larger-than-life persona, one that was made even more powerful with her early death.

Thanks for giving me lots to think about! :)

Anonymous said...

Brave post Le ;)
I have to say, we're going to have to agree to disagree. I ADORE Marilyn, and I always will. I agree that not all of her films are great, and that she's mediocre in some of them, but I think that could be levelled at many 'greats'.
For me, it's important to remember that she fought hard against the persona she was given, but was forced back into it time and time again because the studio refused to see her any other way. She was thwarted at every turn by a system that thrived on putting, keeping and forcing women into their place. The fact that she attempted to set up her own production company shows not just how desperate she was, but also how much she wanted to prove herself.

Lets agree to disagree!

vintagepri said...

Que análise! Pegou pontos que geralmente as pessoas ignoram. O que teria sido da carreira de Marilyn se ela tivesse tomado outros rumos, e assim, "despertado" e lapidado seu talento, será um eterno mistério. Não deixa de ser um ícone dos quais eu mais admiro!

Beijos, Pri
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Unknown said...

You are so right - this is a great post - I admire you for going through all those films! I think Marilyn was probably a truly great human being - it's just ashamed she was always cast as the dumb blonde, because I don't think she was really. Just sad.

Carol Caniato said...

Lê, adorei o post! A verdade é que o mercado do cinema funcionou e continua funcionando com base nas estrelas, né? E tem filmes que são horríveis, mas acabam vendendo por causa de determinado ator.
Adorei sua análise, muito perspicaz!
:*

Anonymous said...

I completely disagree with your "unpopular opinion" stating Marilyn could have been a better actress. She was. First of all, Marilyn was trained by Lee Strasberg. That, in itself, shows you that she was a talent trained by the best. Secondly, Marilyn needed better roles, but she was a truly great actress and gave it her all in everything she did. To play dumb, to play vulnerable roles, to sing, to dance, have comedic timing and to create a completely different image from your own does not equal to a bad actress. It equals to a talented, gifted movie star. Had she lived, she would have proven herself to skeptics like you.

Fritzi Kramer said...

Thanks so much for joining in! I have to admit that The River of No Return is something of a guilty pleasure for me. I enjoyed your rundown of poor Marilyn's career and films.

Unknown said...

Muito boa a analise Le!

Marilyn é minha diva, sua imagem sobreviveu ao tempo, é um icone e eu a adoro!

Mas de fato, ela foi muito explorada fisicamente pela industria do cinema e seus filmes embora usassem de sua imagem para atingir o grande publico, lhe colocavam em papéis sem grande destaque, ainda assim ela se destacava , pois a meu ver ela tinha um talento natural mal explorado, diria até sufocado, mas ela brilhava na tela a camera amava seu rosto e isso é claro não me impediu de admirar o talento daqueles que compunham o elenco de seus filmes e sim eles se destacaram e fizeram junto de Marilyn , que valessem a pena serem assistidos.

Em almas desesperadas Marilyn esteve incrivel totalmente fora do esteriotipo imposto em seus demais filmes. E em Os desajustados também gosto muito, acho que ali ela se representou em muitas cenas, enfim, lamento que ela não tenha sido melhor aproveitada , mas ela nos deixou uma obra que eu adoro!

Bjus
www.misscherry.com.br

Unknown said...

Caraca. É incrível como você pensa como eu. Eu não vi todos os filmes da Marilyn, mas os poucos que vi me decepcionei com a atuação dela, até me revolto de ver ela ser um ícone, sendo que de longe foi uma das melhores atrizes daquela época. Porém, concordo e assino embaixo, em "Almas desesperadas" ela está incrível. O engraçado é que os "sabe tudo" dizem que foi o pior filme de sua carreira kkkk é cômico se não fosse trágico. Talvez porque seja um dos poucos, ou único filme que ela não banque a loira burra, a sexy, a mulher fácil e interesseira. E sim, ela é superestimada pelas pessoas, pois pode ter certeza, que metade de seus fãs nunca viram um filme seu. Eu mesma não sou fã de Marilyn, mas entendo porque muitos a amam. Minha atriz preferida é Linda Darnell, esquecida, mas boa atriz, não excepcional, mas amo-a do mesmo jeito.
Beijos

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