} Crítica Retrô: As Aventuras de Robin Hood / The Adventures of Robin Hood (1938)

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Friday, May 6, 2011

As Aventuras de Robin Hood / The Adventures of Robin Hood (1938)

Muitos costumam dizer que a versão original é sempre a melhor. Talvez valha para este caso: o primeiro Robin Hood do cinema sonoro é um filme a cores, quando essa tecnologia ainda surgia, e traz o grande par romântico Olivia de Havilland e Errol Flynn, um dos maiores expoentes nos filmes de capa e espada. 
Com vocês, o biografado: Por trás do mito Robin Hood existe Sir Robin de Locksley, um nobre inglês cujos bens foram destruídos. Reza a lenda que, para reaver sua posição, Robin se juntou a um bando na floresta de Sherwood. Era um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres. Pouco se sabe sobre a veracidade dos fatos aqui narrados, mas, se realmente existiu, Robin Hood teria vivido no século XII e, desde então, tornado-se inspiração para contos, romances, quadrinhos e, é claro, filmes.    
Variações sobre um mesmo tema: Por seu caráter heroico, Robin Hood despertou cedo o interesse dos cineastas. A primeira versão é de 1908, seguida por outras duas versões mudas, de 1912 e 1922, esta última com o galã Douglas Fairbanks. Depois da versão de 1938 sobre a qual tratamos, vieram duas em 1952 e uma em desenho animado em 1973, na qual Robin, sugestivamente, era personificado por uma raposa. Tivemos duas versões brasileiras com Renato Aragão, em 1974 e 1990; uma em 1976 que mostrava Robin já na meia-idade; três remakes na década de 1990 e, finalmente, um em 2010, estrelando Russel Crowe.
Além disso, a premissa de “roubar dos ricos para dar aos pobres” foi usada em outras produções, como “Robin Hood de Chicago”, de 1964, uma comédia musical com Frank Sinatra, Bing Crosby, Bob Hope e Sammy Davis Jr.
É bom saber: Esta primeira versão para cinema sonoro foi planejada para ser estrelada por James Cagney, mas antes de o projeto se realizar ele saiu da Warner Brothers.
Errol Flynn teve uma boa atuação, mas considerava o papel de Robin Hood chatíssimo.
O filme custou cerca de 2 milhões do dólares (na época). Foi o filme com o maior número de dublês usados até então e, para ser filmado em cores, utilizou todas as câmeras Technicolor existentes em 1938.

2 comments:

Unknown said...

Olá, Lê!
Sempre um prazer ler os seus textos. Você escolhe filmes muito bons!

Tem texto novo lá! Deixe seu comentário!
www.telaprateada.blogspot.com

um abraço
Dani

Guilherme Z. said...

Parabéns pelo blog, estou seguindo. Acho muito importante preservar a memória do cinema e os blogs são uma excelente ferramenta para isso.

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Abs

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