} Crítica Retrô: Grace Kelly: style icon

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Friday, November 10, 2017

Grace Kelly: style icon

Não podemos negar que o mundo da moda e o mundo do cinema caminham lado a lado desde, no mínimo, os anos 1920. Se tivéssemos que escolher uma estrela para exemplificar a relação entre moda e cinema, a maioria das pessoas escolheria Audrey Hepburn. Eu entendo o motivo: a parceria de Audrey com Givenchy foi icônica e alguns de seus filmes trataram do mundo da moda. Mas eu gostaria de discordar desta maioria: em minha opinião, Grace Kelly e as tendências da moda também andaram de mãos dadas.

We can't deny that the fashion world and the movie world walk side by side since, at least, the 1920s. If we had to choose one film star to exemplify the relationship between fashion and film, most people would point out Audrey Hepburn. I understand them: Audrey's partnership with Givenchy was iconic and some of her movies dealt with the fashion world. But I'd like to disagree with most people: in my opinion, Grace Kelly and fashion tendencies also waked hand in hand.
Grace desfilou pela primeira vez em um evento beneficente da escola. Sua mão e irmãs também participaram do desfile. Quando Grace decidiu tentar a carreira de atriz, ela começou a trabalhar como modelo, e ficou três anos nesta ocupação.

Grace modeled for the first time in a beneficent event at the school she attended. Her mother and sisters were also part of the fashion show. When Grace went on to pursue a career in acting, she started also working as a model, and did it for three years.
Grace começou com papéis na TV. Seu primeiro papel no cinema, em “Horas Intermináveis” (1951), foi muito pequeno. O papel seguinte, em “Matar ou Morrer” (1952), também foi pequeno, mas fundamental para a trama. Ann Peck, figurinista especialista em westerns, foi a responsável pelos figurinos das mulheres do filme.

Grace started with TV roles. Her first film role, in “Fourteen Hours” (1951), is very brief. The one that followed, in “High Noon” (1952), was also brief, but fundamental to the plot. Ann Peck, a western expert, was responsible for the female outfits in the film.
Ninguém vestiu Grace Kelly melhor que Edith Head. A parceria fashion entre elas durou quatro filmes, uma cerimônia do Oscar e uma viagem de despedida. Uma das mais fascinantes imagens de Grace Kelly se tornou de tirar o fôlego graças ao vestido que ela usa. Quando L.B. Jeffrie (James Stewart) abre os olhos, ele encontra sua noiva, Lisa Fremont (Kelly) bem à sua frente, usando um vestido preto e branco. O filme é “Janela Indiscreta” (1954) e essa é a primeira vez que muitos de nós fomos enfeitiçados por Grace Kelly.

Nobody dressed Grace Kelly better than Edith Head. Their fashion partnership lasted four films, one Oscar ceremony and a farewell trip. One of the most fascinating images of Grace Kelly was made even more breathtaking by the dress she wears. When L.B. Jeffries (James Stewart) opens his eyes, he finds his angelic fiancée, Lisa Fremont (Kelly) right in front of him, wearing a black and white dress. The film is “Rear Window” (1954), and this was the first time many of us were bewitched by Grace Kelly.
A próxima colaboração delas foi em “As Pontes de Toko-Ri”, um filme de 1954 que tem muito pouco de Grace Kelly e quase nada de ação – apenas nos minutos finais. Grace está no filme basicamente apenas para desfilar as criações glamourosas de Edith. O filme seguinte, entretanto, gerou bons frutos: com “Amar é Sofrer” (1954), Grace Kelly ganhou o Oscar de Melhor Atriz e na noite da cerimônia usou um vestido de Edith Head, muito diferente daqueles que a estilista concebeu para o papel dramático de Grace. Um uma decisão arriscada, Grace repetiu no Oscar o vestido usado na estreia do filme.

Their next collaboration was in “The Bridges at Toko-Ri”, a 1954 movie that has too little of Grace Kelly and not enough action – only in the final minutes. Grace is in the film only to walk with Head’s glamorous creations. The film that followed, however, was good for both: with “The Country Girl” (1954), Grace Kelly won the Best Actress Oscar and at the night of the ceremony she received her prize while wearing a dress designed by Edith Head – a dress very different from the simple clothes her character wears in the film. In a daring decision, Grace reused the dress with which she had attended the premiere of the film.
The Bridges at Toko-Ri (1954)
The Country Girl (1954)
“Ladrão de Casaca” (155) é sem dúvida o filme no qual Grace Kelly usa as roupas mais bonitas. Como uma mulher riquíssima que pode ser a próxima vítima de um ladrão de joias, ela pode desfilar com lindos vestidos pelos cenários da Riviera Francesa. Sua beleza e suas roupas são inclusive capazes de fazer você desviar a atenção do queixo glorioso de Cary Grant e, bem, prestar atenção nela.

“To Catch a Thief” (1955) is without a doubt the film in which Grace Kelly wears the most beautiful clothes. As a very rich woman who may be the next victim of a jewel robber, she can show off gorgeous dresses in the French Riviera setting. Her beauty and her outfits can even make you stop looking at Cary Grant's glorious chin and, well, pay attention to her.
O terninho que Grace Kelly usava quando deixou Hollywood de vez foi também desenhado por Edith Head, e dado como um presente de despedida dos estúdios Paramount. Ironicamente, nenhum dos oito Oscar ganhos por Edith Head veio de um filme com Grace Kelly.

The suit Grace Kelly was wearing when she left Hollywood for good was also designed by Edith Head, as a farewell gift from Paramount studios. Ironically, none of Edith Head’s eight Oscar wins was from a film starring Grace Kelly.
O icônico vestido de noiva de Grace Kelly não foi desenhado por Edith Head. Helen Rose, que foi responsável pelo figurino de Grace em quatro filmes – “Mogambo” (1953), “Tentação Verde” (1954), “Alta Sociedade” (1956) e “O Cisne” (também de 1956) – foi escolhida para desenhar dois vestidos de noiva para Grace: um para a cerimônia civil e outro para a religiosa. Em vez que usar uma tiara, ela escolheu usar um chapéu parecido com uma boina. O casamento foi o maior evento fashion de 1956.

Grace Kelly's iconic wedding dress wasn't designed by Edith Head. Helen Rose, who was responsible for Grace’s outfits in many films – “Mogambo” (1953), “Green Fire” (1954), “High Society” (1956) and “The Swan” (also 1956) – was chosen to design both wedding dresses for Grace: one for the civil ceremony and one for church. Instead of a tiara, she chose to wear a beret-style hat. The wedding was the biggest fashion event of 1956.
Mogambo (1953)
Green Fire (1954)
High Society (1956)
The Swan (1956)
Após o casamento, Grace se afastou de Hollywood, mas não do mundo da moda. Ela começou a usar roupas de alta costura europeia e uma bolsa coringa, que de acordo com uma lenda era perfeita para esconder sua barriga na primeira gravidez. A grande bolsa de mão Hermès passou a ser chamada de “Kelly bag”.

After her marriage, Grace stayed away from Hollywood, but not from the fashion world. She started wearing European haute culture and a favorite handbag that according to the legend was used to cover up her first pregnancy. The big Hermès handbag she used became known as the “Kelly bag”.
Grace Kelly faleceu há mais de 35 anos, mas seu estilo ainda é lembrado e reconhecido. Em 2012, ela estava entre os 100 ícones da moda mais influentes desde 1923 escolhidos pela revista TIME. E, se pensarmos em um look elegante e perfeito dos anos 1950, provavelmente visualizaremos algo usado por Grace Kelly.

Grace Kelly died more than 35 years ago, but her style is still remembered. In 2012, she was among the 100 most influential fashion icons since 1923 picked by TIME magazine. And, if we think about a perfect fancy 1950s look, we’ll probably think about something worn by Grace Kelly.

This is my contribution to the third Wonderful Grace Kelly blogathon, hosted by Virginie at The Wonderful World of Cinema.

3 comments:

Caftan Woman said...

I'm so pleased you chose this highlight of Grace Kelly's career and legacy. She wore the most glorious clothes with the greatest of ease, enhancing their beauty and her own.

Brittaney said...

You make a very compelling argument for Grace as a fashion icon. I really enjoyed your article.

Virginie Pronovost said...

This was, of course, a very appropriate article for this blogathon. As always, your provided an informative but entertaining article that I'm sure many people will have pleasure to read. :) Last year I wrote on my blog Three Enchanting Ladies an article on Audrey Hepburn and Grace Kelly as fashion icons. I'm including the link here in case you'll be interested to read it. :)
https://threeenchantingladies.wordpress.com/2016/04/01/fashion-icons/
And of course, thanks so much for your participation to the blogathon!
Oh, and to have a Kelly bag is a dream of mine, but it is SO expensive. :'(

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